Varejista multilingue é campeã na internet
As maiores empresas varejistas do mundo cada vez mais enxergam a internet como ferramenta eficaz para a expansão de seus negócios. De acordo com a e-bit, consultoria de comércio eletrônico, só no Brasil, as vendas em varejo pela web somaram R$ 6,3 bilhões em 2007, crescimento de 43% com relação ao ano anterior.
As maiores empresas varejistas do mundo cada vez mais enxergam a internet como ferramenta eficaz para a expansão de seus negócios. De acordo com a e-bit, consultoria de comércio eletrônico, só no Brasil, as vendas em varejo pela web somaram R$ 6,3 bilhões em 2007, crescimento de 43% com relação ao ano anterior.
O aumento de vendas pela web é uma tendência mundial. Por isso, surpreende o número apresentado pela revista Multilingual, na sua edição de julho. Segundo a publicação, das 250 maiores redes varejistas do mundo, 104 não possuem site multilíngüe, sequer bilíngüe.
Veja o caso do Grupo Pão de Açúcar que, até pouco tempo, encabeçava a lista do setor varejista no Brasil. Em seu portal na internet, somente o site “Investidores” tem versão em inglês. Já o Wal-Mart, com lojas em 14 países, possui sites nas línguas nativas de seus mercados: inglês, francês, espanhol, mandarim, português e japonês.
A rede Wal-Mart não é líder de seu segmento por acaso; estatísticas mostram que visitantes de um site estão três vezes mais propensos a comprar se as informações estiverem no seu idioma.
O caso Ikea – Quem comprovou essa informação na prática foi a empresa sueca Ikea. Assim como o Wal-Mart, a Ikea também domina seu segmento de venda de móveis e objetos de decoração. Na revista Multilingual, a Ikea foi utilizada como exemplo para quem deseja expandir seus negócios mundo afora. A estratégia de sucesso é simples. Primeiro, localizar o site para estudar o mercado e fazer um perfil daquela cultura como consumidora de produtos mobiliários. Depois, retirando as variáveis negativas identificadas na análise, abre-se a loja física, já adaptada à cultura local. Foi assim que a Ikea conseguiu estabelecer suas lojas em 35 países.
O portal da Ikea está localizado em 26 idiomas, inclusive em português (Portugal). Quando o internauta opta pelo link internacional, www.ikea.com, sem a extensão de seu país, já lhe é oferecida a possibilidade de escolher por sua língua nativa para navegar pelo site. Foi tanto sucesso que o portal da Ikea já é classificado, pelo terceiro ano consecutivo, como o melhor site de varejo com loja física do mundo, conforme eleição anual do relatório “The Web Globalization Report Card”. Considerando que no setor de venda mobiliária é praticamente fundamental tocar no produto, verificar o material de que é feito, sentir a textura, etc., o êxito da Ikea realmente impressiona.
A Localização foi fundamental para a expansão da empresa. Um terço dos mais de um bilhão de usuários da web falam inglês nativo. E, segundo a Multilingual, as empresas podem ter acesso a 80% dos dois terços restantes se fundamentarem sua comunicação nos seguintes idiomas: mandarim, espanhol, japonês, alemão, coreano, francês, italiano, russo, português e arábico. Como a Ikea ultrapassa essa marca, ela consegue falar a mesma língua de 85% de todas as pessoas do mundo que acessam a internet e são potenciais consumidoras de seus produtos.
Uma história de sucesso inspira, e outras empresas de grande porte já têm adotado a mesma estratégia, como, por exemplo, a Caterpillar e Air France.
O aumento de vendas pela web é uma tendência mundial. Por isso, surpreende o número apresentado pela revista Multilingual, na sua edição de julho. Segundo a publicação, das 250 maiores redes varejistas do mundo, 104 não possuem site multilíngüe, sequer bilíngüe.
Veja o caso do Grupo Pão de Açúcar que, até pouco tempo, encabeçava a lista do setor varejista no Brasil. Em seu portal na internet, somente o site “Investidores” tem versão em inglês. Já o Wal-Mart, com lojas em 14 países, possui sites nas línguas nativas de seus mercados: inglês, francês, espanhol, mandarim, português e japonês.
A rede Wal-Mart não é líder de seu segmento por acaso; estatísticas mostram que visitantes de um site estão três vezes mais propensos a comprar se as informações estiverem no seu idioma.
O caso Ikea – Quem comprovou essa informação na prática foi a empresa sueca Ikea. Assim como o Wal-Mart, a Ikea também domina seu segmento de venda de móveis e objetos de decoração. Na revista Multilingual, a Ikea foi utilizada como exemplo para quem deseja expandir seus negócios mundo afora. A estratégia de sucesso é simples. Primeiro, localizar o site para estudar o mercado e fazer um perfil daquela cultura como consumidora de produtos mobiliários. Depois, retirando as variáveis negativas identificadas na análise, abre-se a loja física, já adaptada à cultura local. Foi assim que a Ikea conseguiu estabelecer suas lojas em 35 países.
O portal da Ikea está localizado em 26 idiomas, inclusive em português (Portugal). Quando o internauta opta pelo link internacional, www.ikea.com, sem a extensão de seu país, já lhe é oferecida a possibilidade de escolher por sua língua nativa para navegar pelo site. Foi tanto sucesso que o portal da Ikea já é classificado, pelo terceiro ano consecutivo, como o melhor site de varejo com loja física do mundo, conforme eleição anual do relatório “The Web Globalization Report Card”. Considerando que no setor de venda mobiliária é praticamente fundamental tocar no produto, verificar o material de que é feito, sentir a textura, etc., o êxito da Ikea realmente impressiona.
A Localização foi fundamental para a expansão da empresa. Um terço dos mais de um bilhão de usuários da web falam inglês nativo. E, segundo a Multilingual, as empresas podem ter acesso a 80% dos dois terços restantes se fundamentarem sua comunicação nos seguintes idiomas: mandarim, espanhol, japonês, alemão, coreano, francês, italiano, russo, português e arábico. Como a Ikea ultrapassa essa marca, ela consegue falar a mesma língua de 85% de todas as pessoas do mundo que acessam a internet e são potenciais consumidoras de seus produtos.
Uma história de sucesso inspira, e outras empresas de grande porte já têm adotado a mesma estratégia, como, por exemplo, a Caterpillar e Air France.