Tecnologia da tradução traz facilidade e riscos
Considera-se que a máquina ou o software para traduzir ainda não foi inventado ou, se foi, não se encontra em condições de uso. Quem utiliza esses softwares disponíveis hoje sob o título “Machine Translation” deve estar consciente dos riscos que isso pode acarretar.
Considera-se que a máquina ou o software para traduzir ainda não foi inventado ou, se foi, não se encontra em condições de uso. Quem utiliza esses softwares disponíveis hoje sob o título “Machine Translation” deve estar consciente dos riscos que isso pode acarretar.
A linguagem tem embasamento filosófico profundo, o que faz dela um instrumento de utilização quase exclusiva do ser humano. Entretanto, a tecnologia da linguagem tem conseguido certos avanços em termos de suporte à tarefa de traduzir.
Embora bem incorporados à rotina, os softwares do tipo corretor ortográfico e o dicionário on line não podem ser considerados banais, pela importância que passaram a ter no processo de produção da tradução. Entretanto, a ferramenta mais interessante já disponibilizada é, sem dúvida, o software de gerenciamento de memórias de tradução.
Graças a ele, muito se tem poupado dos esforços de traduzir. A empresa que utiliza serviços de tradução em grandes proporções não pode deixar de se beneficiar deste recurso. Através dele, o tradutor constrói memórias de tradução que são aproveitadas em edições futuras.
Mundialmente, existem cinco ou seis produtores deste tipo de software, que é mais conhecido por sua denominação em inglês “Translation Memory” (T.M.), ou “Memória de Tradução”. A TM é utilizada pelos tradutores para aproveitar textos armazenados durante a tradução da edição anterior, bem como para armazenar a tradução de textos alterados ou acrescentados, gerando sempre uma memória atualizada para cada edição. Outro recurso que este software fornece é o gerenciamento da padronização de linguagem, item de bastante relevância na manutenção do estilo e das nomenclaturas técnicas que identificam a empresa ou o produto.
Significativas reduções de custo têm sido obtidas pelas empresas que vêm cultivando o hábito de zelar pelas memórias das traduções que realizam. Muito embora nos EUA, Canadá e em vários países da Europa isto já seja uma constante, esta cultura ainda não foi adquirida pelas empresas brasileiras. A agência de traduções tem tomado para si o papel de sugerir ao cliente a implantação da geração e administração de memórias, não só por considerá-la aliada na garantia da qualidade, mas também para utilizá-la como vantagem competitiva.
Em 2000, a EMC, fabricante de tecnologia para redes de armazenamento de dados, patrocinou um estudo conduzido pela School of Information Management Systems (SIMS) da Universidade de Berkeley, na Califórnia. Esse estudo concluiu na época que, com o advento da Internet, o volume de dados gerado em todo o mundo entre 2000 e 2002 seria superior ao gerado pela humanidade desde os primórdios dos tempos, e que este volume deveria dobrar a cada dois anos.
Essa é uma informação que realmente impressiona, principalmente quando se pensa no aumento do volume de tradução que isto gera. Portanto, podemos dizer que o software gerador de memória foi criado em um momento bastante propício.
A linguagem tem embasamento filosófico profundo, o que faz dela um instrumento de utilização quase exclusiva do ser humano. Entretanto, a tecnologia da linguagem tem conseguido certos avanços em termos de suporte à tarefa de traduzir.
Embora bem incorporados à rotina, os softwares do tipo corretor ortográfico e o dicionário on line não podem ser considerados banais, pela importância que passaram a ter no processo de produção da tradução. Entretanto, a ferramenta mais interessante já disponibilizada é, sem dúvida, o software de gerenciamento de memórias de tradução.
Graças a ele, muito se tem poupado dos esforços de traduzir. A empresa que utiliza serviços de tradução em grandes proporções não pode deixar de se beneficiar deste recurso. Através dele, o tradutor constrói memórias de tradução que são aproveitadas em edições futuras.
Mundialmente, existem cinco ou seis produtores deste tipo de software, que é mais conhecido por sua denominação em inglês “Translation Memory” (T.M.), ou “Memória de Tradução”. A TM é utilizada pelos tradutores para aproveitar textos armazenados durante a tradução da edição anterior, bem como para armazenar a tradução de textos alterados ou acrescentados, gerando sempre uma memória atualizada para cada edição. Outro recurso que este software fornece é o gerenciamento da padronização de linguagem, item de bastante relevância na manutenção do estilo e das nomenclaturas técnicas que identificam a empresa ou o produto.
Significativas reduções de custo têm sido obtidas pelas empresas que vêm cultivando o hábito de zelar pelas memórias das traduções que realizam. Muito embora nos EUA, Canadá e em vários países da Europa isto já seja uma constante, esta cultura ainda não foi adquirida pelas empresas brasileiras. A agência de traduções tem tomado para si o papel de sugerir ao cliente a implantação da geração e administração de memórias, não só por considerá-la aliada na garantia da qualidade, mas também para utilizá-la como vantagem competitiva.
Em 2000, a EMC, fabricante de tecnologia para redes de armazenamento de dados, patrocinou um estudo conduzido pela School of Information Management Systems (SIMS) da Universidade de Berkeley, na Califórnia. Esse estudo concluiu na época que, com o advento da Internet, o volume de dados gerado em todo o mundo entre 2000 e 2002 seria superior ao gerado pela humanidade desde os primórdios dos tempos, e que este volume deveria dobrar a cada dois anos.
Essa é uma informação que realmente impressiona, principalmente quando se pensa no aumento do volume de tradução que isto gera. Portanto, podemos dizer que o software gerador de memória foi criado em um momento bastante propício.