+55 11 5908-8300

Mandarim: Um dos idiomas-alvo da globalização

Voltar
Mandarim: Um dos idiomas-alvo da globalização

Mandarim: Um dos idiomas-alvo da globalização

A previsão de que o mandarim será, depois do inglês, o idioma mais importante do mundo já não constitui novidade. E hoje, todos correm para aprender o idioma que comandará os negócios no futuro e promete render muitos lucros.

A previsão de que o mandarim será, depois do inglês, o idioma mais importante do mundo já não constitui novidade. E hoje, todos correm para aprender o idioma que comandará os negócios no futuro e promete render muitos lucros.

É o que antevê Terry McBride, presidente da Nettwerk Management, empresa que administra a carreira da cantora Avril Lavigne: “Vamos lançar um site em mandarim, com anúncios nessa língua, e vamos ganhar muito dinheiro, porque 40% dos lucros dela vêm daquela região”. Para se ter uma idéia, recentemente Lavigne embolsou US$ 2 milhões só com a publicidade gerada por um videoclipe seu no YouTube que teve cem milhões de acessos.

Seguidas notícias comprovam ainda que empresas chinesas estão buscando a experiência executiva dos norte americanos para administrarem suas empresas. A dificuldade, porém, está justamente na falta de compreensão do idioma.

Esforços não faltam para reverter esse quadro. Segundo o site da norte-americana Computerworld, colégios nos Estados Unidos já ensinam dois mil alunos a falar mandarim. Nas Universidades, as inscrições para cursos de mandarim aumentaram 50% entre 2002 e 2006.

Ainda conforme a Computerworld, embora haja maior demanda por funções de nível gerencial, outras profissões também são garantia de emprego na China, como, por exemplo, professor de língua inglesa. “O pagamento não condiz com os padrões do que se ganha nos Estados Unidos, mas o custo de vida é bem mais baixo e as oportunidades são abundantes”, disse Chris Collins, que chegou ao país asiático como professor de inglês e hoje é gerente de uma empresa internacional de softwares.

Trabalho não falta. “Há demanda para qualquer pessoa dos Estados Unidos que fale mandarim e queira morar na China – temos empregos”, disse Jacob Hsu, CEO da Symbio Group, uma empresa de desenvolvimento de produtos situada em Pequim.