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Livro exalta diversidade linguística no cinema

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Livro exalta diversidade linguística no cinema

Livro exalta diversidade linguística no cinema

Este espaço já tratou do fenômeno da multiplicidade de idiomas que a indústria cinematográfica vem incorporando perante a Globalização na tentativa de preservar sua imensa gama mundial de espectadores.

Este espaço já tratou do fenômeno da multiplicidade de idiomas que a indústria cinematográfica vem incorporando perante a Globalização na tentativa de preservar sua imensa gama mundial de espectadores.

O lançamento, em 28 de agosto, – na Livraria Cultura (Avenida Paulista, 2.073) – do livro “Cinema Mundial Contemporâneo”, da Papirus Editora, uma coletânea de artigos com análises especializadas de filmes de diversas nações, parece ser a confirmação de nossas palavras anteriores.

Organizada por Mauro Baptista e Fernando Mascarello, a obra, ao entrelaçar críticas com avaliações de mercado de distintas realizações globais, discute, dentre outros, assuntos ligados às parcerias entre as cinematografias distantes de Hollywood, cuja inegável supremacia elas tentam combater pela união de forças.

Renomados teóricos da sétima arte compõem importante mosaico das cinematografias francesa, iraniana, chinesa, argentina, britânica e coreana, sem deixar de fora o panorama norte-americano e a produção brasileira da retomada mais significativa das últimas décadas.

“Hollywood domina, mais do que nunca, os mercados, e o inglês virou ‘o esperanto da atualidade’”, escreveu a jornalista Maria do Rosário Caetano, autora do recente “Fernando Meirelles: Biografia Prematura” (Imprensa Oficial/SP), sobre a bem-sucedida carreira do aclamado brasileiro que fez fama em 2002 quando apresentou ao mundo seu “Cidade de Deus”, concorrendo em seguida ao Oscar de melhor direção.

Meirelles pode concorrer novamente ao prêmio no próximo ano por conta do recém-lançado “Ensaio sobre a Cegueira”, outra produção multinacional, baseada na obra do escritor português José Saramago, ostentando elenco internacional de primeira linha.

Paralelamente, na Itália, acontecia o “Festival de Veneza”. O curta-metragem brasileiro “Do Visível ao Invisível”, dirigido pelo português Manoel de Oliveira, a convite do diretor da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Leon Cakoff teve, preliminarmente, boa recepção.

A fita abriu a exibição da nova produção dos grandes vencedores do Oscar deste ano, os irmãos Joe e Ethan Coen, “Burn After Reading” (Queime Depois de Ler), muito aguardada por jornalistas e pelo público fã dos galãs protagonistas Brad Pitt e George Clooney.