
Idiomas desenvolvidos pela indústria cultural surpreendem pela estrutura gramatical bem definida. Filme Avatar é um bom exemplo. WWW.learnavi.org
A variação de uma linguagem por aspectos regionais, culturais ou sociais é chamada de dialeto, como o Cantonês, falado em regiões da China, e o Champanhês, falado em regiões da França. Além da imensa lista de idiomas e dialetos existentes, alguns outros vêm sendo criados na indústria cultural. Essas línguas são destinadas a filmes e livros, geralmente de ficção científica e contam com estrutura gramatical definida, o que permite que a língua seja ensinada aos interessados.
A variação de uma linguagem por aspectos regionais, culturais ou sociais é chamada de dialeto, como o Cantonês, falado em regiões da China, e o Champanhês, falado em regiões da França. Além da imensa lista de idiomas e dialetos existentes, alguns outros vêm sendo criados na indústria cultural. Essas línguas são destinadas a filmes e livros, geralmente de ficção científica e contam com estrutura gramatical definida, o que permite que a língua seja ensinada aos interessados.
A ideia de uniformização baseia-se na distinção entre o espanhol falado na América Latina e na Espanha. Além disso, é possível afirmar que o idioma é o mesmo entre todos os falantes e que as diferenças são detectadas no uso coloquial ou técnico. Assim, quanto mais formal e menos técnico for o texto, menos regionalismos são encontrados.
O mais recente idioma criado é o Na’vi, desenvolvido pelo renomado linguista Paul Frommer, da University of Southern California.
A língua foi apresentada no filme Avatar, dirigido por James Cameron, o mesmo diretor de Titanic. O filme foi lançado no Brasil em dezembro de 2009 e foi muito bem-aceito pelo público. No mundo, o clássico já foi assistido por aproximadamente 8 milhões de espectadores e ultrapassou o faturamento de 2,63 bilhões de dólares.
Com cerca de mil palavras, este novo vocabulário tem uma sonoridade consistente, além de estrutura gramatical, sintática e ortográfica. O Na’vi tem regras próprias e até mesmo conjugações verbais. Os verbos não são flexionados considerando número e gênero, mas sim, aspectos temporais, e se baseiam em infixos, que são vogais ou consoantes acrescidas no meio dos verbos. Essa estrutura gramatical é semelhante ao idioma Filipino, ou Tangalo, como é conhecido na República das Filipinas.
Com todos os aspectos de um idioma utilizado no mundo real, o Na’vi pode sair da ficção científica e ser aprendido por todos os interessados. Um exercício para conferir o encanto de uma língua criada no mundo cinematográfico é assistir novamente ao filme e observar melhor as cenas em que as personagens se comunicam em Na’vi. Depois disso, vale a pena conferir o curso virtual disponível no site www.learnnavi.org.
Antes do Na’vi, outras línguas já foram criadas com o mesmo propósito. Uma delas é o Sindarin, apresentada na famosa trilogia Senhor dos Anéis, dos livros de J. R. R. Tolkien. O idioma élfico foi inspirado no Galês, falado no País de Gales, no Ocidente da Grã-Bretanha; e no Vale Chubut, região da Patagônia na Argentina. Hoje, o Sindarin é falado por mais de 10 mil pessoas e pode ser estudado pelo livro Curso de Sindarin, do autor Thorsten Renk.
Já o Klingon, apresentado no clássico Jornada nas Estrelas (em inglês, Star-Trek), foi um dos primeiros idiomas cinematográficos e hoje soma mais de 20 mil falantes. A intenção do criador da língua era retratar uma comunicação extraterrestre, completamente fora dos padrões de escrita e pronúncia real. A repercussão da ideia foi tanta que é possível encontrar livros, como Hamlet de Shakespeare, traduzidos para o idioma. Além de sites na internet, como o www.kli.org, existem professores especializados para ensinar a língua do seriado.
Os mais interessados em aprender esses idiomas são jovens que têm como hobby jogar RPG (Jogo de Interpretação de Personagens, do inglês, Role-Playing Game). O jogo é baseado no improviso de situações extraídas de estórias fictícias. Os participantes devem assumir o perfil e características de personagens para cumprirem objetivos e missões, dentro das regras impostas.
A ideia de uniformização baseia-se na distinção entre o espanhol falado na América Latina e na Espanha. Além disso, é possível afirmar que o idioma é o mesmo entre todos os falantes e que as diferenças são detectadas no uso coloquial ou técnico. Assim, quanto mais formal e menos técnico for o texto, menos regionalismos são encontrados.
O mais recente idioma criado é o Na’vi, desenvolvido pelo renomado linguista Paul Frommer, da University of Southern California.
A língua foi apresentada no filme Avatar, dirigido por James Cameron, o mesmo diretor de Titanic. O filme foi lançado no Brasil em dezembro de 2009 e foi muito bem-aceito pelo público. No mundo, o clássico já foi assistido por aproximadamente 8 milhões de espectadores e ultrapassou o faturamento de 2,63 bilhões de dólares.
Com cerca de mil palavras, este novo vocabulário tem uma sonoridade consistente, além de estrutura gramatical, sintática e ortográfica. O Na’vi tem regras próprias e até mesmo conjugações verbais. Os verbos não são flexionados considerando número e gênero, mas sim, aspectos temporais, e se baseiam em infixos, que são vogais ou consoantes acrescidas no meio dos verbos. Essa estrutura gramatical é semelhante ao idioma Filipino, ou Tangalo, como é conhecido na República das Filipinas.
Com todos os aspectos de um idioma utilizado no mundo real, o Na’vi pode sair da ficção científica e ser aprendido por todos os interessados. Um exercício para conferir o encanto de uma língua criada no mundo cinematográfico é assistir novamente ao filme e observar melhor as cenas em que as personagens se comunicam em Na’vi. Depois disso, vale a pena conferir o curso virtual disponível no site www.learnnavi.org.
Antes do Na’vi, outras línguas já foram criadas com o mesmo propósito. Uma delas é o Sindarin, apresentada na famosa trilogia Senhor dos Anéis, dos livros de J. R. R. Tolkien. O idioma élfico foi inspirado no Galês, falado no País de Gales, no Ocidente da Grã-Bretanha; e no Vale Chubut, região da Patagônia na Argentina. Hoje, o Sindarin é falado por mais de 10 mil pessoas e pode ser estudado pelo livro Curso de Sindarin, do autor Thorsten Renk.
Já o Klingon, apresentado no clássico Jornada nas Estrelas (em inglês, Star-Trek), foi um dos primeiros idiomas cinematográficos e hoje soma mais de 20 mil falantes. A intenção do criador da língua era retratar uma comunicação extraterrestre, completamente fora dos padrões de escrita e pronúncia real. A repercussão da ideia foi tanta que é possível encontrar livros, como Hamlet de Shakespeare, traduzidos para o idioma. Além de sites na internet, como o www.kli.org, existem professores especializados para ensinar a língua do seriado.
Os mais interessados em aprender esses idiomas são jovens que têm como hobby jogar RPG (Jogo de Interpretação de Personagens, do inglês, Role-Playing Game). O jogo é baseado no improviso de situações extraídas de estórias fictícias. Os participantes devem assumir o perfil e características de personagens para cumprirem objetivos e missões, dentro das regras impostas.