Cinema adota diversos idiomas na globalização
Se você é do tipo de pessoa que não dá a mínima para aquilo que dizem a respeito dos efeitos da Globalização em sua vida, ignorando as incontáveis manifestações a ela relacionadas ao redor do mundo, mas, mesmo assim, vai despreocupadamente ao cinema conferir a “performance” artística do Brad Pitt ou da Cate Blanchet, então chegou a hora de abrir os olhos.
Se você é do tipo de pessoa que não dá a mínima para aquilo que dizem a respeito dos efeitos da Globalização em sua vida, ignorando as incontáveis manifestações a ela relacionadas ao redor do mundo, mas, mesmo assim, vai despreocupadamente ao cinema conferir a “performance” artística do Brad Pitt ou da Cate Blanchet, então chegou a hora de abrir os olhos.
Saiba que o filme “Babel”, sucesso aclamado com sete indicações ao Oscar em 2006 e cujo elenco conta exatamente com aqueles dois consagrados atores, foi vendido justamente como um protótipo da era da Globalização.
De maneira proposital, a película teve direção de um mexicano (Alejandro González Iñarritu), mas atuações de atores e atrizes de várias nacionalidades, — predominantemente, norte-americanos (incluindo Pitt; Blanchet, apesar de interpretar uma americana, é australiana), japoneses, marroquinos e mexicanos —, as quais, por sua vez, eram representadas por seus respectivos idiomas. “Babel”, que se não chega a ser uma obra-prima garante ao menos a diversão, ainda teve trilha sonora composta pelo argentino Gustavo Santaolalla.
A produção de “Babel” optou por um caminho que a indústria cinematográfica ensaia percorrer cada vez mais no atual cenário de integração mundial: a realização de filmes em conjunção, de dois ou mais países.
Dessa maneira, pretende-se conquistar o interesse das platéias dos países envolvidos, que se entusiasmam com o fato de ouvirem pela telona seu próprio linguajar, emitido dos lábios de seus ídolos locais, além de, inequivocamente, despertar a curiosidade de outros povos diante da novidade.
O Brasil não se exclui, de forma alguma, dessa nova seara aberta pela sétima arte. Tanto que, o 65º Festival de Veneza, cujo início será em 27 de agosto, contará com duas co-produções brasileiras na mostra principal, onde competem (com outros 21 títulos candidatos, conforme anunciado em 29 de julho) pela premiação do Leão de Ouro: “Plastic City”, dirigido pelo chinês Yu Lik-Wai e “Birdwatchers”, do ítaloargentino Marco Bechis.
Seria algum milagre? Não. É que a empresa brasileira Gullane, dos irmãos Caio e Fabiano Gullane, produziu os dois filmes. “Plastic City”, por exemplo, segundo o “Estadão”, tem elenco misto, com participação de atores brasileiros, mas em apenas metade do tempo o filme é falado em português; em 40%, em chinês, e 10% em inglês. ‘’Vamos combinar: é um filme globalizado’’, disse Fabiano ao jornal.
“Birdwatchers”, por sua vez, que traz atores italianos e brasileiros conhecidos, foi rodado em Mato Grosso e é falado unicamente em guarani e português, mas contou com 80% do capital da Itália e apenas 20% do Brasil.
Saiba que o filme “Babel”, sucesso aclamado com sete indicações ao Oscar em 2006 e cujo elenco conta exatamente com aqueles dois consagrados atores, foi vendido justamente como um protótipo da era da Globalização.
De maneira proposital, a película teve direção de um mexicano (Alejandro González Iñarritu), mas atuações de atores e atrizes de várias nacionalidades, — predominantemente, norte-americanos (incluindo Pitt; Blanchet, apesar de interpretar uma americana, é australiana), japoneses, marroquinos e mexicanos —, as quais, por sua vez, eram representadas por seus respectivos idiomas. “Babel”, que se não chega a ser uma obra-prima garante ao menos a diversão, ainda teve trilha sonora composta pelo argentino Gustavo Santaolalla.
A produção de “Babel” optou por um caminho que a indústria cinematográfica ensaia percorrer cada vez mais no atual cenário de integração mundial: a realização de filmes em conjunção, de dois ou mais países.
Dessa maneira, pretende-se conquistar o interesse das platéias dos países envolvidos, que se entusiasmam com o fato de ouvirem pela telona seu próprio linguajar, emitido dos lábios de seus ídolos locais, além de, inequivocamente, despertar a curiosidade de outros povos diante da novidade.
O Brasil não se exclui, de forma alguma, dessa nova seara aberta pela sétima arte. Tanto que, o 65º Festival de Veneza, cujo início será em 27 de agosto, contará com duas co-produções brasileiras na mostra principal, onde competem (com outros 21 títulos candidatos, conforme anunciado em 29 de julho) pela premiação do Leão de Ouro: “Plastic City”, dirigido pelo chinês Yu Lik-Wai e “Birdwatchers”, do ítaloargentino Marco Bechis.
Seria algum milagre? Não. É que a empresa brasileira Gullane, dos irmãos Caio e Fabiano Gullane, produziu os dois filmes. “Plastic City”, por exemplo, segundo o “Estadão”, tem elenco misto, com participação de atores brasileiros, mas em apenas metade do tempo o filme é falado em português; em 40%, em chinês, e 10% em inglês. ‘’Vamos combinar: é um filme globalizado’’, disse Fabiano ao jornal.
“Birdwatchers”, por sua vez, que traz atores italianos e brasileiros conhecidos, foi rodado em Mato Grosso e é falado unicamente em guarani e português, mas contou com 80% do capital da Itália e apenas 20% do Brasil.