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China investe no Brasil

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China investe no Brasil

Uma empresa de tradução em São Paulo oferece traduções técnicas, traduções juramentadas e interpretação simultânea para o Mandarim

Estima-se que 1/3 de todas as reservas de dólares do mundo estejam de posse dos chineses, que representam 1/5 da população mundial

Neste ano, a República Popular da China ampliou sua projeção de investimentos no Brasil para 10 bilhões de Reais, sendo que no ano anterior investiu 85 milhões. Desta forma, o país tornou-se nosso maior investidor internacional e principal parceiro comercial, passando a frente dos EUA, Espanha e Alemanha. Esses investimentos foram direcionados à compra de terras cultiváveis no Nordeste, participações acionárias, aquisições de empresas produtoras de matéria-prima e bens industrializados. O anúncio do crescimento Exponencial de investimentos colocou a China em pauta no Brasil, tornando-a assunto no mundo corporativo, na mídia e no Congresso Nacional. O país passou a receber o título de gigante rubro e amarelo, com uma economia de mercado que cresce vertiginosamente e investe pesadamente em parcerias estratégicas com países emergentes, como o Brasil. O Brasil e o mundo agora percebem a China como um parceiro com espetacular potencial de negócios e precisam quebrar as barreiras culturais e lingüísticas que os separam dessa poderosa nação. A língua chinesa é extremamente diferente dos idiomas ocidentais, pois pertence ao grupo das línguas sino-tibetanas, é um idioma tonal, isolante e, basicamente, monossilábico, que contrasta, por exemplo, com o português, que é uma língua românica, flexiva e polissilábica.

O Mandarim é o melhor mediador das intenções de negócios do Brasil
O chinês é caracterizado pela diferença na entonação de cada palavra, ou seja, uma mesma sílaba pode ter significados bem distintos, dependendo da imposição vocal utilizada. Dessa forma, gera uma métrica com musicalidade na fala que é muito peculiar em comparação com outras línguas orientais. Nesse idioma não existe acento tônico e a linguagem escrita tende a ser monossilábica, uma vez que é baseado em kanjis, distribuídos em um repertório de mais de 5000 ideogramas. A diversidade linguística chinesa também é intrigante, já que o idioma é dividido em diversos dialetos, sendo quatro os principais: o mandarim, o dialeto oficial e o mais falado; o cantonês, falado em Hong Kong, Macau e Cantão; o sichuanês, falado no centro da China (região de Sichuan e Chongqing); e por fim, o hakka, falado na porção mais ocidental da China, próxima à fronteira com o Afeganistão. Além disso, existem muitos outros idiomas falados em seu território e que não pertencem sequer à família sinotibetana de sua língua oficial, como é o caso do Jiaomao, das minorias étnicas chinesas; o Hlai , falado pela etnia Li; bem como o Buyang e Yerong. É digno de nota o fato de ser o inglês muito difundido na China graças ao neocolonialismo do século retrasado, e que fala-se português em Macau devido à forte influência de Portugal. Apesar das raízes lexicais do mandarim serem todas monossilábicas, o idioma costuma fazer amplo uso de palavras dissilábicas e polissilábicas. Além disso, alguns fonemas latinos simplesmente não existem na fonética chinesa, como os com “v” e “r”. Contudo, se a pronúncia chinesa e sua variação tonal parecem complicadas para os ocidentais, sua gramática é muito mais fácil que a de qualquer outra língua, pois não há trocas de gênero, nem de número e além disso, os verbos não são flexionados. Essas características tornam o idioma fácil de ser aprendido.

Surpresa: Aprender o Mandarim é bem mais fácil do que parece.
A influência da língua chinesa tem crescido exponencialmente. Em alguns países ocidentais, escolas de elite já começam a inserir o mandarim desde o curso primário e renomadas universidades adotaram o idioma como matéria obrigatória. A demanda por traduções também vem aumentando muito em virtude da elevação do volume de contratos, literaturas técnicas, congressos e outros tipos de eventos que a presença chinesa no mercado mundial tem gerado. Portanto, fica o alerta para o mundo: a China tem se mostrado uma generosa investidora, buscando parcerias estratégicas em diversos setores e abrindo seu mercado interno para empresas estrangeiras de alta tecnologia. Ela está de braços abertos para o mundo, principalmente para os brasileiros, por isso vamos atrás dos “negócios da China” que poderão nos trazer ainda toda a grandiosidade cultural desse povo, que tem feito tudo para merecer o título de superpotência do século XXI.