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A mão-de-obra especializada na globalização

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A mão-de-obra especializada na globalização

A mão-de-obra especializada na globalização

Uma das críticas mais contundentes que os ativistas antiglobalização alardeiam aos quatro ventos refere-se à perda de empregos que pode promover a temida homogeneidade econômica mundial.

Uma das críticas mais contundentes que os ativistas antiglobalização alardeiam aos quatro ventos refere-se à perda de empregos que pode promover a temida homogeneidade econômica mundial.

Um aparente paradoxo dessa situação, no entanto, pôde ser conferido no seminário “Globalização, Migração Internacional e Desenvolvimento”, ocorrido na Espanha em 18 de agosto, no qual a questão da fuga de cérebros latinoamericanos para as nações mais desenvolvidas – inclusive de brasileiros – foi bastante debatida.

A Globalização, nesse sentido, tem incentivado a procura por talentos tanto do Brasil como de países vizinhos para postos de alto nível nos Estados Unidos e União Européia, face à crescente escalada de processos sócio-culturais da ordem mundial acima daqueles de caráter regionais ou nacionais.

Mesmo China e Índia, embora estejam classificados ainda como países asiáticos emergentes, mas que agora ostentam economia possante, estão recrutando estrangeiros para ocupar importantes funções de comando em suas maiores empresas.

A Globalização, pelo que se depreende disso, acaba favorecendo, embora de maneira um tanto restrita, o desenvolvimento pessoal de determinados grupos de profissionais mais capacitados.

A competitividade é um dos parâmetros que obrigam as empresas globais a estarem sempre atentas a esses movimentos migratórios de mão-de-obra qualificada. Seu emprego, portanto, remete as corporações a sustentarem propósitos que auxiliam na Localização de seus produtos em escala mundial.

Basta lembrarmos de Akio Morita, presidente e fundador da Sony, falecido em outubro de 1999, um visionário criador do mote “pensar global e agir local”, cunhando o termo “glocalização” (união dos termos “Globalização” e “Localização”).

Sua visão de futuro pode ser conferida em uma de suas primeiras obras “Globalização: O Futuro”, de 1975, época em que a Sony inaugurou suas ações na bolsa de Nova York, tornando-se a primeira empresa japonesa presente no mercado de capitais nos Estados Unidos.